continua viva ainda nos dias de hoje através da dança típica Egípcia conhecida como o “Passo da Abelha”
A importância das abelhas e apicultura no antigo Egito reflete-se ainda nos dias de hoje, através da dança típica “Passo da Abelha”.
A apicultura surgiu no Egito antigo e teve inicio nas regiões férteis do delta do Rio Nilo, há aproximadamente 4.400 anos. Os antigos Egípcios descobriram como induzir as abelhas a instalar suas colônias em vasos de cerâmica. Mais tarde, adaptados e feitos especificamente para esse fim. Os faraós foram os primeiros proprietários de colmeias.
Abelhas e Apicultura no Egito dos Faraós
No baixo Egito, a abelha foi escolhida como símbolo do país.
Desde a primeira dinastia 3200 a.C., adoptou-se as abelhas como símbolo do faraó do Baixo Egipto.
Por volta do ano 3400 a.C., o soberano do Alto Egipto anexou a região do Baixo Egipto.
A abelha é um dos primeiros hieróglifos conhecidos e era um símbolo da própria realeza – junto com o sinal de junça, representava o rei do Baixo e Alto Egito. Também, durante a primeira dinastia egípcia, passou a ser usado o título de Aferidor de Mel.
Diversas gravuras podem ser encontradas no templo do sol de Niuserre ilustrativas de abelhas e da apicultura no antigo Egito. Com apicultores a trabalhar em colmeias, com o auxilio de fumo para remover os favos. Após esse período, o mel passou a ser referenciado com maior frequência. Os antigos egípcios mantinham registos apícolas. Mas valorizavam muito o mel silvestre. A cresta do mel silvestre era uma prática bastante comum.
Para além do mel a utilização de própolis e da cera de abelha era também bastante comum. A cera era usada como selante, como material de construção para navios, e também usada na mumificação e na medicina, assim como o própolis.
A importância do mel e das ceras
O Museu Petrie, especializado em Arqueologia Egípcia, em Londres, contém uma grande biblioteca de papiros da cidade de Lahun, no Império Médio (também conhecida como el-Lahun e Kahun).
O mel era muito usado pelos antigos egípcios, especialmente pelos sacerdotes. Tanto nos rituais e cerimónias como para alimentar animais sagrados. Há textos que põem em destaque a existências de de apicultura migratória no antigo Egipto. O que significa que já naquela época era bastante usado algum tipo de colmeia móvel.
Tal como no antigo Egito, também, nos dias de hoje, uma startup portuguesa inova a apicultura através do formato digital.
Através do programa apicultor virtual, #virtualbeekeeper, Honey RouteXp expande a apicultura a todos os que querem fazer a diferença através do programa adote uma colmeia Adopt a Hive.
Assim, com o auxilio de uma webcam é possível aceder a imagens da colmeia adotada. Também, com a ajuda de sofisticados sensores hitech é possivel ter informação em tempo real sobre o habitat das mesmas.